sexta-feira, 29 de julho de 2011

O SISTEMA SILVIPASTORIL

  

 Para tornarmos a pecuária brasileira competitiva, precisamos aumentar a produtividade de nossos animais, temos muitos obstáculos para vencermos, tanto na alimentação onde 80% das pastagens encontram-se degradas ou em estagio de degradação, como também a nutrição dos bovinos que se encontra aquém do que poderia ser explorada, cuidados com a reprodução onde há muito pouco cuidado na escolha de reprodutores para que ocorra uma boa seleção genética, temos problemas com parasitas externos e internos devido ao nosso clima, enfim, uma variedade de problemas que podem gerar perdas na produção animal a curto ou longo prazo. Um dos principais problemas enfrentado por pecuaristas são as horas quentes do dia, onde os animais deixam de se alimentar para procurar áreas frescas e sombreadas, a conseqüência do baixo consumo de forragens é sentida no bolso.
  É tentando evitar esse problema que os produtores brasileiros vem adotando um sistema que integra cultivo de arvores, forragens e animais,todos interagindo em uma mesma área, o sistema silvipastoril.
  Esse sistema contribui principalmente na pecuária leiteira, pois oferece conforto aos animais que não suportam temperaturas elevadas, principalmente os de origem européia. Porem podemos observar também um bom desempenho na produção vegetal, desde que a forragem apresente boa resistência ao sombreamento. O solo também pode ser beneficiado nesse sistema, pois algumas espécies como as leguminosas influenciam na quantidade de nitrogênio no solo, alem de atuar no controle de erosão.
  Um fator importante no planejamento do projeto seria a escolha da área e das espécies, tanto as arbóreas quanto as forragens. E necessário também calcular o espaçamento e a disposição das linhas para que não haja sombra o dia todo. Um fator importante para o sucesso do sistema é realizar analises de solos para o cultivo das forragens e adição de fertilizantes nas covas das mudas arbóreas.
 Ficará a critério do produtor a escolha das espécies, da área e do tamanho dos piquetes, mas sempre devemos lembrar que qualquer planejamento agrícola ou pecuário deve ser realizado por técnicos da área, para que não ocorram falhas no investimento e o capital aplicado tenha retorno.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Qualidade em produção de leite.

  Olá!

   O volume de leite produzido no Brasil vem aumentando cada vez mais, isso graças a um conjunto de fatores que garantem uma alta produção, são fatores como: alta qualidade de nutrição, genética de ponta,  manejo, facilidade de comercialização, etc. 
 Porem, parece que o produtor se esquece de um fator muito importante, a "qualidade" deste produto. Principalmente porque o leite é um produto consumido diariamente, e não tenho duvidas que é o alimento mais importante em nossas mesas, pois é um alimento riquíssimo  contendo proteínas, minerais vitaminas, entre outros. 
           Alem é claro, pelo fato de o Brasil ter se tornado um país exportador de    
               leite e por isso precisamos apresentar um produto de qualidade       
              para que nos mantenhamos competitivos internacionalmente.           
        Devida a esses fatores, surgiu a necessidade de se criar um padrão para ser seguido na qualidade do controle de qualidade do leite. A IN 51 (instrução normativa 51) tem essa finalidade. A IN 51 estabelece critérios de higiene, manejo sanitário, armazenamento e transporte do leite.
       Quando entrou em vigor, a IN 51/2002 o limite máximo permitido era de 1.000.000 de ufc/ml (CBT) e 1.000.000 de cel/ml (CCS). A partir de julho de 2008 os critérios foram reduzidos para 750.000 cel/ml (CCS)como 750 ufc/ml(CBT). E finalmente, agora  em julho de 2011 haveria uma redução para 100.000 ufc/ml(CBT) e 400.000 cel/ml (CCS).
     É incrível que essa redução tenha sido prorrogada devido à maioria dos produtores não estarem enquadrados nos parâmetros de qualidade.
    Incrível nao é mesmo, pois não é nada complicado conseguirmos qualidade na produção de leite, basta que o produtor siga técnicas de manejo como realização de pré e pós dipping, uso de toalhas descartáveis ao invés de panos, testes de mastite uma vez por semana, e o descarte dos primeiros três jatos de leite, alem é claro dos cuidados com higienização de equipamentos de ordenha e instalações.     
 

                                                                 Obrigado pela Leitura!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O LADO BOM DE VIVER NO CAMPO

Sem as preocupações dos centros, o campo é a combinação da perfeita harmonia de se viver.

Tudo é sereno e tranquilo.

   A terra é a inspiração, os pássaros cantam na mata na mais perfeita sinfonia, e ao amanhecer, um sincero sorriso.
  Aqui somos felizes nas quatro estacoes do ano, faça sol ou chuva.




                                 A chuva vem de mansinho, junto, o cheiro da terra molhada.

                                                            O sol nos fortalece.


Na primavera a simplicidade das flores com a beleza de suas cores.


No verão, a vida emoldurada pelo verde da natureza.




     
                                                No outono as matas se pintam de variadas cores.


E na melhor estacão, o inverno transforma nossos campos em um pedacinho da Europa.

     





  


  

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sustentabilidade Agrícola.

 Ontem ao visitar algumas propriedades pude me deparar com o descuido dos produtores rurais ao prepararem o solo para o plantio, talvez por desleixo ou por falta de orientação técnica, acabam destruindo a estrutura de um solo. Ao retirarem a vegetação natural, acabam tornando o solo vulnerável á ação de chuvas e ventos, ocorrendo a erosão. Porém, este não é o único problema, com a erosão ocorre também a perda de matéria orgânica do solo, onde o solo torna-se improprio para o cultivo. O destino dos sedimentos retirados do solo numa enxurrada, acaba se acumulando nas partes baixas, onde pode ocorrer um acumulo desses sedimentos em áreas de nascentes impedindo que a água aflore do chão. Por isso todo cuidado nunca é muito, principalmente pelas consequências geradas pela degradação do solo, não somente o prejuízo ambiental, mas também o prejuízo financeiro gerado, onde a propriedade pode sofrer desvalorização devido as voçorocas como também a perda na produtividade, forçando o produtor a aderir a sistemas caros de recuperação de áreas degradadas.